Parto pélvico



É chamado de parto pélvico o parto realizado por via vaginal, assim como em um parto normal, porém, é realizado enquanto o bebê está sentado. A má estrutura do útero e a existência de fibromas podem fazer com que o bebê nasça pelos quadris ao invés de nascer pela cabeça. Este tipo de parto é muito trabalhoso, e é conhecido como parto pélvico.

Causas do parto pélvico

parto pélvico

Iniciado o sétimo mês de gestação o útero toma forma alongada, o líquido da bolsa aminótica diminui e o feto acelera o seu crescimento preenchendo grande parte da cavidade uterina. As contrações uterinas que estão presentes durante toda a gravidez, (sendo notadas somente na hora do parto), impelem o feto feto a se ajustar da melhor maneira possível à cavidade uterina. Este processo recebe o nome de, lei de acomodação fetal, é o fator que determinará a posição que o feto deverá assumir no início do trabalho de parto.

A versão do feto dentro do útero da mãe, acontece geralmente no sétimo mês, sendo que somente três ou quatro fetos em cem, continuam sentados, enquanto que em 0,5% dos casos, o processo se inicia, mas para na metade, fazendo com que o feto fique atravessado.

Diversas condições foram apontadas pelos estudiosos, como responsáveis pela falha no mecanismo de adaptação fetal à cavidade uterina, nos casos de apresentação pélvica. Entre tais condições, estão o parto prematuro, gravidez múltipla,anomalias estruturais congênitas do útero e a presença de fibromas ou miomas.

O que são fibromas?

Os fibromas ou miomas são tumores benignos, situados na musculatura uterina, atingindo grandes dimensões, deformando a cavidade e, portanto, dificultando o processo de versão do feto. Enquanto o feto em situação transversal, exige um parto cesária, o feto sentado, permite que se nasça por via vaginal.

Riscos e características do parto pélvico

No parto pélvico, os quadris e ombros do bebê saem primeiro do útero e por fim a cabeça. Este processo é mais rápido que o parto cefálico, mas é necessário que se tome os devidos cuidados, é preciso que se tenha a certeza de que a cabeça do bebê passará pela cavidade da bacia materna, após a saída dos quadris e dos ombros do bebê; caso o médico identifique qualquer problema, antes do início do parto por via vaginal, a decisão por uma cesariana deverá ser a melhor saída.

Nesse tipo de parto, mesmo sendo por via vaginal, o obstetra opta pela anestesia raquidiana, que é o processo de aplicação da anestesia no interior do canal ósseo da espinha. A raque baixa, não interfere com as contrações uterinas, condição fundamental para que o parto pélvico espontâneo ocorra normalmente.

A parturiente recebe o soro ocitócito na veia, para estimular as contrações, e aguarda que o bebê termine a descida pela bacia, e se exteriorize. Por fim, com a ajuda da equipe médica, uma pressão é feita manualmente sobre a barriga da parturiente, para expulsar a cabeça do bebê. Conforme me foi informado através do contato, este tipo de procedimento para a expulsão do bebê do útero durante o parto, foi prescrita por causar mal ao bebê, no entanto, ainda me parece ser um procedimento utilizado pelos médicos. Informe-se com o seu obstetra.

Após o nascimento, a placenta será expulsa, e a incisão no períneo saturada, como num parto normal.

 

Teka

Redatora e ilustradora de conteúdo para sites na internet. Curiosa, pesquisadora e investigativa. Tinha o sonho de se tornar astronauta. Acredita que um dia encontrará a "arca da aliança" e trocará informações com civilizações avançadas de outros planetas. Casada há 20 anos, mãe de 3 filhos, compartilhando experiências.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *