A ciência estuda a cura para a síndrome do autismo e alcança bons resultados. Um pesquisador cientista brasileiro chamado Alysson Muotri, professor do Departamento de Pediatria e Medicina Celular e Molecular da Universidade da Califórnia, descobriu que o cérebro de pessoas autistas são na verdade, superativos. Esta revelação proporciona que entendamos melhor como funciona o cérebro autista, de maneira a favorecer que se trate o problema a partir de medicamentos. Em testes realizados em laboratório, o hormônio IGF1, e, o antibiótico Gentamicina, auxiliariam no tratamento revertendo a atrofia do neurônio autista, que, se desenvolvem muito rapidamente e sofrem uma atrofia que impede que seus portadores realizem sinapses, ou, a comunicação entre as células cerebrais, dificultando a socialização de portadores do autismo.
Neurônios autistas se desenvolvem mais depressa
Em pessoas comuns, o surgimento desses neurônios podem ser estimulados através de novas experiências, ou aprendizados, como música, dança, ou temas literários, já os autistas, não precisam de qualquer estímulo que favoreça o surgimento de tais neurônios. Os portadores da síndrome do autismo desenvolvem seus neurônios muito mais rapidamente que qualquer outra pessoa tida como normal, por este motivo, muitos deles apresentam facilidade de aprendizagem específicas, e podem ser considerados verdadeiros gênios em determinadas áreas. Mas esta característica também aumenta as chances de se desenvolverem neurônios defeituosos, como geralmente acontece.
Autismo: Ciência estuda cura para a síndrome
Para descobrir como reverter a atrofia dos neurônios cerebrais do autista, os cientistas recolheram em laboratório, células de pessoas comuns e autistas saudáveis, e realizaram um processo que fez com que tais células voltassem a ser células-tronco. Submetendo o material recolhido a condições naturais do cérebro, tais células se tornaram neurônios, e assim foi possível observar como o neurônio de cada um, pessoa comum e pessoa autista, se diferenciavam.
Observando que havia uma diferença no tamanho do neurônio gerado a partir de uma célula autista, que se apresentava menor quando comparado ao neurônio de uma pessoa comum, foi possível administrar hormônios e medicamentos que favorecessem a reversão de sua atrofia, ou seja, em tese, o neurônio autista teria sido curado.
Medicamentos para a cura do autismo
Mas para que medicamentos específicos possam chegar ao mercado para tratar o autismo, ainda há uma série de testes a serem realizados, para que se conheça possíveis efeitos colaterais como, perda de memória.
Apostando na ultrapassagem destas barreiras, podemos aguardar que no futuro, se possa ampliar a nossa inteligência e a criatividade, acelerando o desenvolvimento de neurônios em um cérebro adulto, de uma pessoa comum.